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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MASTER SYSTEM E SEGA MARK, DO INICIO ATÉ HOJE



Enquanto nos principais mercados de games (Japão e Estados Unidos) a terceira geração de videogames foi liderada de forma imbatível pelo NES, fora deles a coisa andou diferente. Em vez do prodígio da Nintendo, quem dominou corações e mentes de gamers na Europa, Brasil e Oceania foi o Master System, lançado pela Sega em seus domínios com o nome de Sega Mark III.

Evolução dos primeiros lançamentos domésticos da veterana desenvolvedora de arcades, ele nunca teve papel de destaque na terra natal e na América do Norte, então já coalhados de Nintendinhos. Seu hardware melhor permitia games com mais recursos, mas o acordo comercial da Nintendo com as softhouses impedia essas de trabalhar no console da rival.

Só longe dessas garras o 8-bit conseguiu voos mais altos, com jogos criados por softhouses europeias, e tornando-se um dos videogames mais populares do Brasil sob tutela local da Tec Toy. Com campanhas eficientes e boa distribuição, o Master System arrebatou uma legião de gamers por aqui, que depois de fidelizados, fizeram "carreira" na Sega indo para o Mega Drive.

Entre os grandes sucessos figuram o RPG Phantasy Star, primeiro game 100% traduzido para o português, Alex Kidd in Miracle World, que acompanhava uma das versões do aparelho, Double Dragon, sucesso portado do arcade, entre muitos outros.



Sua popularidade foi tamanha que continua até os dias atuais sendo fabricado no Brasil, em diferentes versões, com muitos jogos na memória e sem slot de cartucho.

RAIO-X

Geração: 3ª
Lançamento: 20/10/1985 (JP), 06/1986 (EUA), 09/1987 (Europa), 04/09/1989 (Brasil)
Descontinuado em: 1989 (Japão), 1992 (EUA), 1996 (Europa)
Desenvolvedor: Sega
Design: Hideki Sato
CPU: 8-bit Zilog Z80, à 3.58 MHz (3.579545 MHz)
Gráficos: NTSC ou PAL, baseado no chip de vídeo TMS9918
Resolução: 256 x 192 e 256 x 224. PAL/SECAM suporta 256 x 240; 64 sprites simultâneos, de 8 x 8 e 8 x 16; 64 cores, sendo até 32 simultâneas (16 para sprites e backgrounds e 16 só para backgrounds).
Memória: ROM 128K bits, RAM 64K Bits; Vídeo 128K bits
Áudio: SN76489, 4 canais mono (3 ondas quadradas, 1 ruído branco), 3 geradores de tom de 10 oitavas cada, 1 gerador de ruído branco (adicional: 9 canais de tom ou 6 canais de tom + 5 canais de percussão pelo chip Yamaha YM2413, nas versões japonesa e coreana).
Mídia: cartuchos de 44 pinos (Japão e Coreia do Sul) ou 50 pinos (demais regiões), Sega Game Card. Algumas versões da Tec Toy não tem slot (só jogos na memória).
Venda Estimada: +- 12 milhões
Jogo mais vendido: Alex Kidd in Miracle World (mundo) / Castle of Illusion (Brasil).
Lema: "Now, there are no limits" / "É um jogo, mas poderia ser verdade" (Brasil)
Nascimento e Fracasso no Japão

Depois de um começo não muito bem-sucedido com o SG-1000 (Sega Game 1000) e seu sucessor, o SG-1000 II, a Sega ainda procurava se firmar - pelo menos nos videogames domésticos, já que era uma renomada fabricante de arcades e máquinas profissionais. O Sega Mark III foi uma evolução natural desses primeiros passos, com bem mais memória e recursos gráficos, mas tinha um adversário duro no Japão: o Famicom (NES na versão nipônica) dominava totalmente a cena desde seu lançamento em 1983. Dois anos antes do Mark III, já havia mais de 2,5 milhões de Famicom vendidos.

Com design de Hideki Sato, lançado em 20/10/85 com um preço inicial de ¥15,000 (cerca de US$240,00), o SM III aceitava games em cartuchos (máximo de 1 megabit) ou cartão de memória (Sega Game Card) de até 256 kbits, podia ter jogos gravados na memória (rodavam quando não havia cartucho conectado) e retrocompatibilidade com o SG-1000.

O período foi bom, com quase um milhão de consoles vendidos no primeiro ano.


Sega Mark III, o começo do Master System

Dois anos depois, uma versão redesenhada surgiu (similar à ocidental), com um chip de som FM e adição dos famosos óculos 3D. Nenhum desses recursos foi suficiente para sequer abalar um pouco a forte dominação do Famicom por lá, e o Mark III vendeu cerca de 1 milhão de unidades.
Codinome: Master System, Missão: América

No ano seguinte, os executivos lançaram seus olhares para o (re) emergente mercado americano. Depois do fracasso de diversas empresas anos antes, o NES havia recolocado os videogames no trilho do sucesso, e a ideia era tentar pegar carona nisso. Com um redesenhado modelo feito pelo mesmo Sato, o console surgiu na América já como The Sega Master System. A esperança era bater de frente com o NES, que ali tinha cerca de um ano de presença - e já com mais de 80% de participação no mercado. Fácil de enfrentar...

O design americano foi o mesmo que vimos no Brasil: aquele console bonito e arrojado em preto e vermelho. A aparência do SM III foi totalmente abandonada, certamente para agradar ao olhar americano, que preferia colocar o videogame como acessório da TV e não brinquedo. Os botões do joystick eram os mesmos 1 e 2 do japonês, um fazendo também a função Start. O mais estranho era o botão de pausa no console, uma abominação: na pressa de pausar, a gente tinha que enfiar a mão no videogame, correndo risco de apertar o reset sem querer...

A primeira versão foi lançada com o nome de Sega Base System, com o jogo Astro Warrior na memória. Versões posteriores trouxeram os jogos Hang On e Safari Hunt num cartucho 2 em 1 ou na memória, ou só Hang On - e o game Snail Maze como jogo secreto, acionável ao ligar o aparelho sem cartucho e com a combinação ↑ + 1 e 2 pressionados - mais pistola Light Phaser e dois controles.

No lançamento do Master System II, o jogo na memória foi trocado pelo popular Alex Kidd in Miracle World, uma jogada agressiva - algo como a Nintendo colocar Mario na memória do NES.

Veja esse unboxing da versão americana e note o cartucho 2 em 1 na embalagem.

Para fazer a distribuição nos Estados Unidos, a Sega contratou a Tonka, fabricante de brinquedos que não tinha nenhuma experiência com games. O resultado foi uma série de decisões equivocadas quanto a licenciamentos e lançamentos, tornando as vendas do console muito baixas. Pra piorar, a Nintendo havia adotado sua famigerada política de parcerias, na qual softhouses que trabalhassem com ela eram impedidas por contrato de produzir para as concorrentes.

Com medo de perder a parceria com um produto tão forte como o NES, as empresas se recusavam a fazer games para o Master System, ficando a tarefa apenas nas mãos da própria Sega, além de games esporádicos da Activision e Parker Bros (que também desistiram logo, afinal ninguém rasga dinheiro). Console sem jogos é como carro sem combustível: só serve de enfeite, mas não vai a lugar nenhum...


Master System canadense, fabricado e distribuído pela Irwin

O staff da Sega estava p... da vida com a Tonka, então resolveu fazer a própria divulgação e produção do Master, lançando a versão II, um modelo de baixo custo sem entrada para cartão e com Alex Kidd in Miracle World na memória (aquele bonitão lá do começo do artigo). Apesar da forte campanha feita, o console foi de mal a pior. A América parecia estar fadada a não colaborar com a Sega nos 8-bit.

Em 1991, enfim a palhaçada da Nintendo foi julgada e condenada pelas leis antitruste locais (ou seja, foi decidido que as práticas contratuais impediam a concorrência, sendo ilegais). Mesmo com o fim da validade de muitos dos contratos firmados antes, não dava mais tempo de erguer o Master; o Mega Drive já vinha atropelando todo mundo, acabando de vez com a aventura do 8-bit nos Estados Unidos, com míseros 2 milhões de consoles vendidos.

No Canadá o Master System foi distribuído pela Irwin, fabricante de brinquedos tecnológicos similar à Tec Toy brasileira e a Tonka americana. Pela falta de jogos originais no país vizinho, os lançamentos europeus também desembarcaram por lá.
Master na Europa: Sucesso

Com fortes campanhas na Europa, o Master System começou a ser comercializado em diversos países a partir de 1987. Como a Nintendo não era oficialmente representada em vários deles, a Sega pode enfim ver seu 8-bit ter o espaço que queria, com alguma concorrência inicial apenas de computadores pessoais como Amiga 500 e Atari ST, usados para jogos.

A Nintendo só teve algum espaço com o NES bem mais tarde, quando o Mega Drive já estava em circulação - o MS teve tempo de deitar e rolar em solo europeu. No fim de 1993, haviam mais de 6 milhões de unidades no continente, o equivalente a quase metade de todos os videogames na Europa Ocidental na ocasião. Os mercados de maior sucesso foram França e Reino Unido, ambos com cerca de 1,5 milhão de unidades.

A boa recepção europeia levou à criação da divisão local da Sega. Longe das obrigações válidas em território americano, muitas desenvolvedoras produziram games para o Master europeu, como Acclaim, Domark, Virgin, entre outras. Quase todos esses jogos também foram lançados mais tarde no Canadá e no Brasil.
Domínio no Brasil

Por aqui o Master System alcançou a glória. Foram mais de 2 milhões de consoles vendidos (maior venda em um único país) entre as cinco versões mais conhecidas lançadas em 1989 e 1995, todas pela Tec Toy. Apesar de ser também conhecida como empresa de brinquedos, ao contrário do que aconteceu nos EUA com a Tonka, a Tec Toy foi mais esperta e conseguiu transformar o videogame da Sega num produto desejado por um público que até então jogava em Ataris ou importava NES - o primeiro já não parecia tão interessante e o segundo, só pra quem tinha uns dólares na manga.


Anúncio do Master System II nacional: Alex Kidd na memória

Com o sucesso, até a Tec Toy se aventurou no mundo do desenvolvimento de jogos, quase sempre fazendo alterações em originais e inserindo personagens localizados, caso de Mônica no Castelo do Dragão (que usava o game Wonder Boy in Fantasy Land com os personagens de Maurício de Sousa), Geraldinho (adaptação de Teddy Boy) e Castelo Rá-Tim-Bum (original).

A primeira de suas intervenções, porém, foi a mais conhecida, com a total tradução e adaptação de Phantasy Star, RPG mais que clássico e que foi a introdução para muitos fãs do gênero por essas plagas (eu incluso). É difícil dizer se o impacto dos RPGs no país seria o mesmo sem esse esforço da Tec Toy.


Anúncio de Phantasy Star em português: um dos trunfos do console no Brasil

Foram inúmeras versões do console e elas continuam surgindo; ainda hoje o Master System é fabricado, agora sem entrada para cartuchos e com muitos jogos na memória. São portáteis, versões estilizadas com personagens de desenho, femininos com cores como rosa e tons pastéis, entre outros. Uma das mais conhecidas fora do Brasil é o Master System Super Compact, que sem fios, transmite os sinais através de RF, sendo peça de grande interesse para colecionadores.

Em 1989 foi lançado o último game oficialmente no Japão; nos Estados Unidos, em 1991. Com o sucesso europeu, esse fim foi bem mais tarde, sendo The Smurfs lançado em 1996. Mesmo após a descontinuação pelo mundo (Europa e Austrália encerraram a produção entre 1995 e 1996), o Brasil seguiu firme seu caso de amor com o Master, e só em 2003 foi produzida a última versão com slot de cartucho.

Os Master System fabricados hoje são destinados a jogadores iniciantes, especialmente crianças, sendo incompatíveis com a maioria dos acessórios; a estrutura interna é complemente diferente do original, sendo um produto de baixíssimo custo. Normalmente acompanham joysticks de seis botões iguais aos do Mega Drive para economizar, usando uma única linha de montagem para ambos os videogames.

Na Coreia do Sul o Master foi produzido pela Samsung com licença da Sega devido a questões legais, com o nome de Gam*Boy, e nos modelos finais, rebatizado para Super Aladdim Boy.
Periféricos

Além dos games em cartão, que tinham menos capacidade de memória mas eram mais baratos que os cartuchos, o Master System teve muitos acessórios bacanas como a pistola Light Phaser, os Óculos 3D, joysticks especiais, sem fio, trackball, volantes e outros. Joysticks do Mega Drive também funcionavam no Master, usando apenas os botões B e C no lugar do 1 e 2.

Veja alguns curiosos e mais conhecidos:

Cartucho nacional/americano



Cartucho (japonês)



Sega Game Card - o cartão tinha bem menos espaço para os jogos, que em compensação eram também mais baratos que os cartuchos.



Joystick Master - o controle padrão do Master System. Esses provavelmente são os americanos, enquanto o brasileiro trazia o logo da Tec Toy no lugar da Sega. O direcional era excelente, bem diferente do padrão "cruz" da Nintendo na época.



O controle do Sega Mark III era bem parecido na estrutura - retangular, direcional parecido, botões 1 e 2. Só a cor era diferente.



Light Phaser - para jogos de tiro na tela como Missile Defense. Era mais pesada que a Zapper do NES, mas considerada mais precisa. Modelos iniciais eram todos pretos, mas para evitar que a pistola fosse usada para cometer crimes, passaram a ser produzidos modelos coloridos.



Sega Sports Pad - joystick tipo trackaball, indicado para jogos de esporte, mas compatível apenas com os games Great Ice Hockey, Sports Pad Football e Sports Pad Soccer.



Sega Handle Controller - joystick tipo volante para games de nave e corrida.



Óculos 3D - os famosos, eram sonho de muita criança que tinha Master, mas a maior parte não viu (eu mesmo não conhecia ninguém que tivesse). Eram conectados através de um adaptador usando a entrada de cartão. Modelos antigos do console tinham entrada para os óculos, e a partir do Master System II, que não tinham nem essa e nem entrada para cartão, ficava impossível usá-los.

Em cristal líquido, funcionavam através de um efeito "shutter" - os quadros eram apresentados de forma coordenada para cada olho, gerando a sensação de profundidade, similar aos óculos 3D de algumas TVs modernas. Funcionava, mas segundo quem usou, era cansativo e dava dor de cabeça e enjoo depois de algum tempo. Para jogos como Out Run 3D, Space Harrier 3D... (e outros que terminavam em 3D).



SG Commander - um joystick próximo ao padrão, mas com radip fire independente para os botões. Só lançado no Japão e Europa. Feio de doer, não acha?



Rapid Fire - sem a função inserida no console como nos modelos iniciais, o dispositivo passou a ser vendido separadamente.



Quick Shot Asa - um dos muitos joysticks da linha Quick Shot, com o selo da Tec Toy. O Asa era bem diferente, esquisitão, em formato de... asa.



Quick Shot Arcade - modelo tipo arcade com funções rapid fire em ambos os botões.



Fm Sound Unit - adicionava nove canais de som ao Sega Mark III com um chip FM da Yamaha. Quando foi lançada a versão revisada do console no Japão e Coreia do Sul (aquele já parecido com o ocidental e com o nome Master System), o chip passou a ser embutido no aparelho.

No final, o chip acabou de fora de outras versões do Master, e também do Power Base Converter, acessório para jogar games de Master System no Mega Drive. Quem tinha um aparelho com o chip notava grande diferença na qualidade de áudio, com um som (nos jogos que o usavam) bem parecido com o de games de Mega Drive. Se não acredita, veja esse comparativo muito bacana no YouTube.



Sega Mark III Telecon Pack- um dispositivo de RF para conectar o Sega Mark III à TV sem usar cabos, lançado só no Japão.


Versões do Console

Sega Mark III - o console original japonês, em tons de cinza bem claro com branco, bonito e bem diferente da versão ocidental, pelo menos por fora. Veja que a ideia de ter um encaixe para o controle ao lado do console é similar ao do Famicom, mas a cor variou totalmente: esse parece mais com algum tipo de computador (computer TV game) e o Famicom parecia mais um brinquedo.



Master System (Japão) - quando o console foi redesenhado, também foi lançado no Japão com o mesmo design visto aqui. O chip de som FM já estava embutido no console, luxo que ficou exclusivo a eles. Tinha também o conector para óculos 3D (outras versões tinham que usar o adaptador para a porta de cartão).



Master System ou Sega Base System (América) - quando veio para o ocidente, o console perdeu o FM, mas ainda era robusto e bem acabado. A versão "The Sega Base System" era mais simples, não incluindo jogo; já o "The Sega Master System" incluía jogos e dois controles (pistola ocasional).



Master System II - com a popularidade do Master na Europa e outros mercados, foi lançada a versão II, mais compacta e sem suporte a cartão, óculos 3D e outras peculiaridades.

O design mudou totalmente, ficando pequeno, com cantos e botões arredondados. O botão Reset sumiu, a porta do cartucho deixou de ser aquela "janela" pra virar um tipo de porta deslizante. Não é dos mais bonitos (na minha visão). Saiu também em uma versão mais escura na Europa.



O nosso Master System II era similar ao I (ou seja, grandão, preto e vermelho, e não pequeno e cinzento como o II gringo), mas com Alex Kidd in Miracle World na memória. Eu tive um exatamente como esse.



No Brasil, o modelo redondinho viria mais tarde como Master System III Compact. Ganhou só um desenho do Sonic na carcaça.



Gam*Boy - a versão coreana do Master System foi feita em parceria com uma empresa local, a Samsung, resultando em um console muito similar ao modelo japonês, incluindo o chip FM. Só o controle ficou esquisito: enquanto o original é retangular com botões redondos, esse inverteu e ficou arrendondado com botões retangulares, e direcional em cruz.



Super Gam*Boy II - também pela Samsung, esse é baseado no modelo II de fora, e usando cartuchos padrão japonês. Os mesmo controles da versão anterior.



Aladdin Boy -para pegar carona no lançamento da animação Aladdin, da Disney, a Samsung resolveu chutar o nome Gam*boy e inventar o Aladdin Boy, em 1993, com cores berrantes e joystick de três botões.



Master System Super Compact- cria da TecToy, é um console portátil sem fios, que sofria bastante interferência, então não dava pra fazer gracinha e ficar muito longe da TV... o joystick era embutido no console e também tinha conector para mais joysticks padrão. Peça muito apreciada por colecionadores.



Foi lançado também em versão rosa, Master System Girl, para o público feminino.



Master System 3 - um dos muitos consoles fabricados muito depois do fim da produção mundial, já que no Brasil ele continua tendo alguma popularidade e vendido como um brinquedo.

Estranho que a Tec Toy continue usando o número 3 em todos os lançamentos, só mudando o numeral romano dos videogames antigos pelo decimal (em vez de Master Sytem III, agora é Master System 3). Esse modelo é até bonito, parece algo mais moderno. Com 132 jogos na memória - não dá pra usar aqueles cartuchos que você guardou, mas tem bastante coisa dentro dele.


Emulação

O primeiro emulador de Master System a ficar bem popular foi o Meka, que desenvolveu-se bem e é um sistema completo para os 8-bit da Sega (incluindo os consoles que deram origem ao Master), com suporte aos periféricos, incluindo som FM e óculos 3D (ligados à porta COM). Se você não é muito iniciante em emulação e procura um especialmente para o Master, esse é o indicado.

Não se preocupe com o print abaixo: o game roda também em tela cheia.


Meka, emulador de Master System rodando o game Phantasy Star

Já se você gosta de jogar coisas variadas, tente o Kega Fusion, que também roda jogos de outros consoles da Sega, incluindo o Mega Drive, Sega-CD, 32-X e o portátil Game Gear. Também inclui compatibilidade com o SG-1000 e som FM.


Emulador Fusion rodando o game Ghouls 'n Ghosts do Master System
Jogos

Foram muitos os games clássicos ou um pouco menos que isso. Durante o período de ouro, Alex Kidd quase virou mascote oficial da Sega - até o surgimento de Sonic para acabar com seu reinado. Foram diversos jogos do príncipe orelhudo no 8-bit.

Phantasy Star será eternamente lembrado como um dos precursores dos RPGs e um dos melhores games da 3ª geração de consoles, com deslumbrantes labirintos "3D" e som de primeira - além da adaptação para o português, que o fez muito popular no Brasil. As conversões de games de arcade também fizeram sucesso no Master, como Double Dragon e Golden Axe. Jogos com temas infantis fizeram sucesso até entre marmanjos, como o excelentíssimo Castle of Illusion com Mickey, The Lucky Dime Caper com Donald e Disney's Aladdin.

Sem falar nas produções da Tec Toy, fosse modificando jogos originais para enfiar temas do gosto brasileiro como Mônica no Castelo do Dragão, ou fazendo games novos como Férias Frustradas do Pica-Pau, Show do Milhão e Street Fighter II (com aval da Capcom, nada daquelas tranqueiras piratas que apareceram no NES).

Vamos lembrar de alguns:

Alex Kidd in Miracle World





Black Belt





California Games (Jogos de Verão)





Castle of Illusion





Double Dragon





The Lucky Dime Caper





Mônica no Castelo do Dragão





Phantasy Star





Shinobi





Sonic the Hedgehog





Zillion



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*INFORMAÇÕES VIA: MEMORIA BIT

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